POR UM ESPAÇO PUBLICO LIVRE DE TABACO…
HELIODORO TARCÍSIO
Foi com profunda satisfação que vi entrar em vigor as novas leis de restrição ao uso do tabaco em recintos públicos fechados. Sempre defendi a implementação desse tipo de leis. Considero que é uma questão de educação, de cultura e mentalidades. E nesse aspecto a sociedade portuguesa é ainda bastante atrasada e pouco receptiva a mudanças. Só somos avançados no que é básico, intuitivo e imediatamente conveniente; se é para comprar telemóveis, nisso somos campeões porque dá muito jeito, os preços são muito competitivos e toda a gente tem, quem não tem sofre uma espécie de exclusão social porque “não está contactável em qualquer lugar a qualquer hora”. Mas se as mudanças têm a ver com boa educação, civismo, respeito pelos outros e ausência de egoísmo, a história é bem diferente.
Embora este assunto envolva situações muito melindrosas, relacionadas com fortes necessidades pessoais e pungentes emoções individuais, as questões de base são relativamente simples.
O hábito de fumar está tão enraizado na sociedade que ficamos com a sensação que é muito antigo. No entanto, no âmbito da História e como hábito social de massas, é até bastante recente. Se encararmos a História da Humanidade como um processo numa escala de 24 horas, que vai desde o aparecimento dos primeiros hominídeos até à actualidade, o hábito generalizado de fumar acabou de se instalar há minutos atrás. O tabaco, como novidade, foi trazido para a Europa, no contexto da expansão marítima iniciada pelos Portugueses no séc. XV. A planta será provavelmente originária de ilhas das Caraíbas e o seu consumo ao natural, estava já enraizado em certas tribos de índios americanos. A sua divulgação pelo resto do mundo, através de navegadores e comerciantes portugueses, holandeses, espanhóis, ingleses, foi bastante lenta e suscitou reacções muito diferentes, desde a aceitação curiosa, inclusivamente para fins medicinais, até à declarada hostilidade com punições radicais, mais por motivos culturais, políticos e religiosos do que por razões do foro científico. Contudo, foi apenas durante o séc. XX que o hábito de fumar se disseminou da forma como o conhecemos agora. Para tal fenómeno, contribuíram muito determinados factores, como o interesse comercial da planta, o elevado potencial de negócio e lucro e o forte investimento publicitário, inclusivamente com recurso ao exemplo de estrelas do mundo do desporto, da moda, do cinema e do show business, algo que seria impensável agora. Houve um tempo em que fumar foi moda, foi bem visto, quase indispensável mesmo, sinal exterior de sucesso material e pessoal, bom gosto e glamour; foi o tempo das cigarrilhas, das boquilhas de marfim ou de prata, dos charutos cubanos, do whisky “antes” e o cigarro “depois, do cowboy da Marborlo. Tenho uma parente que é desse tempo e que ainda diz que “adora ver um homem a fumar”. E depois foi a divulgação maciça, entre todos os sectores da população, com o lançamento de cigarros para todos os gostos e bolsas, com gerações inteiras de fumadores a sucederem-se porque as pessoas começavam a fumar muito cedo, seguindo o exemplo dos pais, dos tios, dos irmãos mais velhos. As mulheres ficaram durante muito tempo fora desse circuito, com excepção de algumas damas do jet-set. Essa situação só viria a alterar-se profundamente para o fim da 2.ª metade do séc. XX, seguindo o ritmo dos processos de emancipação feminina e hoje em dia são inúmeras as mulheres que fumam, o que tem contribuído substancialmente para alterar as relações de mortalidade entre sexos, começando a reduzir a tradicional “vantagem” feminina. É por isso que hoje cada vez mais mulheres são atingidas mais precocemente por problemas agudos que antes eram bem mais comuns no sexo masculino, como enfartes repentinos, tromboses e acidentes cardiovasculares.
Evidentemente, foi preciso passar muito tempo e o sacrifício de muitos milhões de fumadores para que a ciência em geral e a medicina em particular se fossem apercebendo dos malefícios do tabaco. Gerações inteiras de fumadores foram seguidas, rastreadas, de forma directa ou indirecta e os efeitos perniciosos do vício tabágico começaram a transparecer nos gráficos e relatórios de médicos e hospitais, nas estatísticas locais, regionais e nacionais e foram apercebidos nas relações formais entre profissionais de saúde e seus pacientes. Depressa se tornou evidente a correlação entre diversos problemas agudos e crónicos de saúde e o hábito de fumar, especialmente no que respeita a moléstias do sistema cardio-respiratório. Tendo-se definitivamente instalado essa certeza, toda uma linha de investigação médica e científica se desenvolveu então, tendo ficado estabelecido nos últimos anos, sem margem para quaisquer dúvidas, que o hábito de fumar é extremamente tóxico para o organismo humano, funcionando por acumulação. Infelizmente, seria preciso ainda mais tempo e mais uns milhões de vítimas para se chegar ao conceito de “fumo passivo” e se entender e comprovar que o fumo simplesmente inalado em ambientes fechados é praticamente tão pernicioso como o fumado directamente.
Neste momento, quero estabelecer aqui duas conclusões que me parecem irrefutáveis: o hábito de fumar é muito tóxico para o organismo humano e está directamente associado a diversas doenças graves, mortais ou altamente incapacitantes, estando ainda em estudo o seu papel noutras doenças, patologias e processos degenerativos diversos; o fumo passivo em ambientes fechados tem efeitos cumulativos praticamente tão graves quanto os do fumo activo.
Estas conclusões, sustentadas por estudos científicos e médicos de total credibilidade, levaram a que os legisladores e autoridades, eleitos por todos nós e responsáveis directos pela saúde e bem-estar das populações, não pudessem ficar indiferentes e tivessem de agir. É nesse contexto, de saúde pública, que se deve entender as medidas agora implementadas. Até recentemente, toda a gente, desde que maior de idade, podia fumar em qualquer recinto fechado, com pouquíssimas excepções. O que não existia e era tremendamente injusto, era a possibilidade de opção. O fumador podia fumar em todos os restaurantes, bares e recintos de diversão nocturna, por exemplo. O não fumador tinha de ficar em casa ou… fumar também. Aqui na nossa ilha Terceira, em toda a minha vida, só conheci dois espaços públicos onde não era permitido fumar: um que já não existe nesses moldes, o bar do Negrito, enquanto foi gerido pelo Dr. Fernando Monteiro Paes e um que se mantém, o restaurante vegetariano “Shiila’s Place” no Jardim Publico de Angra.
O que agora está legalmente determinado, parece-me bastante bem, justo e correcto. Agora os comerciantes têm a opção de classificar o seu estabelecimento relativamente ao acto de fumar: declaram-no simplesmente como espaço livre de fumo ou, tendo dimensão para isso, reservam um espaço para fumantes, equipado com extractores de fumo e purificadores de ar. Passamos a ter bares, restaurantes, pubs e discotecas, com ou sem espaços para fumar, devidamente identificados e assinalados. As pessoas podem exercer o seu livre direito de opção e têm alternativas. Nem refiro já outros tipos de espaços, nomeadamente espaços comunitários ou estruturas estatais. As notícias dos últimos dias fazem-me crer que a tendência geral dos comerciantes é para tornar os seus espaços livres de fumo mas eles também são livres de optar e a sua decisão deve ser respeitada.
Lembro-me sempre de uma experiência que tive em 2003, numa breve passagem pelo aeroporto de Singapura; estava em escala, não tinha nada para fazer e vagueei um bocado pelo aeroporto; imenso e imaculadamente limpo; totalmente livre de fumo, com excepção de um pequeno espaço, reservado para fumar; o aeroporto era enorme e tive dificuldade em encontrar esse espaço mas procurei-o por curiosidade (eu não fumo); era uma minúscula sala que mesmo equipada com exaustores, tinha um bocado de fumo no ar; cheirava muito mal e o ambiente geral e a aparência pouco saudável dos seus poucos utentes, fez-me lembrar uma câmara de gás dos nazis. Foi essa emoção negativa que guardei.
Fiquei triste, embora nada surpreso, com as declarações de Miguel Sousa Tavares (MST) em recente noticiário da TVI. Devo esclarecer que MST é talvez a única figura publica que realmente admiro em Portugal. Pela inteligência, perspicácia, cultura, espírito crítico e, sobretudo independência, embora esteja longe de primar pela simpatia. E como escritor, já me fascinou também, com a sua obra “Equador” (ainda não tive oportunidade de ler a última). Mas o seu ponto fraco é exactamente a sua atitude perante a questão do tabaco. Fumador inveterado, MST defende com unhas e dentes o seu direito de fumar onde e quando muito bem entender e apelida de fundamentalistas quaisquer iniciativas no sentido oposto. Eu também acho que MST deve fumar quando e onde lhe apetecer. Desde que não obrigue outras pessoas a respirar o fumo dele ou as pressione para não frequentar espaços públicos. É ele quem tem de procurar espaços que permitam o fumo ou fumar ao ar livre. Foi patética a forma quase infantil e mesquinha como criticou a opção de um restaurante de que era cliente, declarando que ia mudar de restaurante e vaticinando que o outro ia perder clientes. Não creio Sr. MST, creio até que vai ganhar. Veremos se o futuro me dá razão.
Para terminar, acredito que fumar se vá tornando cada vez mais um acto absolutamente individual que se pratica em casa de cada um ou ao ar livre. Essa parece-me a situação socialmente mais correcta. Então, ficaremos “apenas” sujeitos à imensa poluição ambiental e atmosférica, provocada pelos gases de escape dos automóveis, dos aviões e das indústrias. Mas isso é outra guerra.
Popeye9700@yahoo.com
HELIODORO TARCÍSIO
Foi com profunda satisfação que vi entrar em vigor as novas leis de restrição ao uso do tabaco em recintos públicos fechados. Sempre defendi a implementação desse tipo de leis. Considero que é uma questão de educação, de cultura e mentalidades. E nesse aspecto a sociedade portuguesa é ainda bastante atrasada e pouco receptiva a mudanças. Só somos avançados no que é básico, intuitivo e imediatamente conveniente; se é para comprar telemóveis, nisso somos campeões porque dá muito jeito, os preços são muito competitivos e toda a gente tem, quem não tem sofre uma espécie de exclusão social porque “não está contactável em qualquer lugar a qualquer hora”. Mas se as mudanças têm a ver com boa educação, civismo, respeito pelos outros e ausência de egoísmo, a história é bem diferente.
Embora este assunto envolva situações muito melindrosas, relacionadas com fortes necessidades pessoais e pungentes emoções individuais, as questões de base são relativamente simples.
O hábito de fumar está tão enraizado na sociedade que ficamos com a sensação que é muito antigo. No entanto, no âmbito da História e como hábito social de massas, é até bastante recente. Se encararmos a História da Humanidade como um processo numa escala de 24 horas, que vai desde o aparecimento dos primeiros hominídeos até à actualidade, o hábito generalizado de fumar acabou de se instalar há minutos atrás. O tabaco, como novidade, foi trazido para a Europa, no contexto da expansão marítima iniciada pelos Portugueses no séc. XV. A planta será provavelmente originária de ilhas das Caraíbas e o seu consumo ao natural, estava já enraizado em certas tribos de índios americanos. A sua divulgação pelo resto do mundo, através de navegadores e comerciantes portugueses, holandeses, espanhóis, ingleses, foi bastante lenta e suscitou reacções muito diferentes, desde a aceitação curiosa, inclusivamente para fins medicinais, até à declarada hostilidade com punições radicais, mais por motivos culturais, políticos e religiosos do que por razões do foro científico. Contudo, foi apenas durante o séc. XX que o hábito de fumar se disseminou da forma como o conhecemos agora. Para tal fenómeno, contribuíram muito determinados factores, como o interesse comercial da planta, o elevado potencial de negócio e lucro e o forte investimento publicitário, inclusivamente com recurso ao exemplo de estrelas do mundo do desporto, da moda, do cinema e do show business, algo que seria impensável agora. Houve um tempo em que fumar foi moda, foi bem visto, quase indispensável mesmo, sinal exterior de sucesso material e pessoal, bom gosto e glamour; foi o tempo das cigarrilhas, das boquilhas de marfim ou de prata, dos charutos cubanos, do whisky “antes” e o cigarro “depois, do cowboy da Marborlo. Tenho uma parente que é desse tempo e que ainda diz que “adora ver um homem a fumar”. E depois foi a divulgação maciça, entre todos os sectores da população, com o lançamento de cigarros para todos os gostos e bolsas, com gerações inteiras de fumadores a sucederem-se porque as pessoas começavam a fumar muito cedo, seguindo o exemplo dos pais, dos tios, dos irmãos mais velhos. As mulheres ficaram durante muito tempo fora desse circuito, com excepção de algumas damas do jet-set. Essa situação só viria a alterar-se profundamente para o fim da 2.ª metade do séc. XX, seguindo o ritmo dos processos de emancipação feminina e hoje em dia são inúmeras as mulheres que fumam, o que tem contribuído substancialmente para alterar as relações de mortalidade entre sexos, começando a reduzir a tradicional “vantagem” feminina. É por isso que hoje cada vez mais mulheres são atingidas mais precocemente por problemas agudos que antes eram bem mais comuns no sexo masculino, como enfartes repentinos, tromboses e acidentes cardiovasculares.
Evidentemente, foi preciso passar muito tempo e o sacrifício de muitos milhões de fumadores para que a ciência em geral e a medicina em particular se fossem apercebendo dos malefícios do tabaco. Gerações inteiras de fumadores foram seguidas, rastreadas, de forma directa ou indirecta e os efeitos perniciosos do vício tabágico começaram a transparecer nos gráficos e relatórios de médicos e hospitais, nas estatísticas locais, regionais e nacionais e foram apercebidos nas relações formais entre profissionais de saúde e seus pacientes. Depressa se tornou evidente a correlação entre diversos problemas agudos e crónicos de saúde e o hábito de fumar, especialmente no que respeita a moléstias do sistema cardio-respiratório. Tendo-se definitivamente instalado essa certeza, toda uma linha de investigação médica e científica se desenvolveu então, tendo ficado estabelecido nos últimos anos, sem margem para quaisquer dúvidas, que o hábito de fumar é extremamente tóxico para o organismo humano, funcionando por acumulação. Infelizmente, seria preciso ainda mais tempo e mais uns milhões de vítimas para se chegar ao conceito de “fumo passivo” e se entender e comprovar que o fumo simplesmente inalado em ambientes fechados é praticamente tão pernicioso como o fumado directamente.
Neste momento, quero estabelecer aqui duas conclusões que me parecem irrefutáveis: o hábito de fumar é muito tóxico para o organismo humano e está directamente associado a diversas doenças graves, mortais ou altamente incapacitantes, estando ainda em estudo o seu papel noutras doenças, patologias e processos degenerativos diversos; o fumo passivo em ambientes fechados tem efeitos cumulativos praticamente tão graves quanto os do fumo activo.
Estas conclusões, sustentadas por estudos científicos e médicos de total credibilidade, levaram a que os legisladores e autoridades, eleitos por todos nós e responsáveis directos pela saúde e bem-estar das populações, não pudessem ficar indiferentes e tivessem de agir. É nesse contexto, de saúde pública, que se deve entender as medidas agora implementadas. Até recentemente, toda a gente, desde que maior de idade, podia fumar em qualquer recinto fechado, com pouquíssimas excepções. O que não existia e era tremendamente injusto, era a possibilidade de opção. O fumador podia fumar em todos os restaurantes, bares e recintos de diversão nocturna, por exemplo. O não fumador tinha de ficar em casa ou… fumar também. Aqui na nossa ilha Terceira, em toda a minha vida, só conheci dois espaços públicos onde não era permitido fumar: um que já não existe nesses moldes, o bar do Negrito, enquanto foi gerido pelo Dr. Fernando Monteiro Paes e um que se mantém, o restaurante vegetariano “Shiila’s Place” no Jardim Publico de Angra.
O que agora está legalmente determinado, parece-me bastante bem, justo e correcto. Agora os comerciantes têm a opção de classificar o seu estabelecimento relativamente ao acto de fumar: declaram-no simplesmente como espaço livre de fumo ou, tendo dimensão para isso, reservam um espaço para fumantes, equipado com extractores de fumo e purificadores de ar. Passamos a ter bares, restaurantes, pubs e discotecas, com ou sem espaços para fumar, devidamente identificados e assinalados. As pessoas podem exercer o seu livre direito de opção e têm alternativas. Nem refiro já outros tipos de espaços, nomeadamente espaços comunitários ou estruturas estatais. As notícias dos últimos dias fazem-me crer que a tendência geral dos comerciantes é para tornar os seus espaços livres de fumo mas eles também são livres de optar e a sua decisão deve ser respeitada.
Lembro-me sempre de uma experiência que tive em 2003, numa breve passagem pelo aeroporto de Singapura; estava em escala, não tinha nada para fazer e vagueei um bocado pelo aeroporto; imenso e imaculadamente limpo; totalmente livre de fumo, com excepção de um pequeno espaço, reservado para fumar; o aeroporto era enorme e tive dificuldade em encontrar esse espaço mas procurei-o por curiosidade (eu não fumo); era uma minúscula sala que mesmo equipada com exaustores, tinha um bocado de fumo no ar; cheirava muito mal e o ambiente geral e a aparência pouco saudável dos seus poucos utentes, fez-me lembrar uma câmara de gás dos nazis. Foi essa emoção negativa que guardei.
Fiquei triste, embora nada surpreso, com as declarações de Miguel Sousa Tavares (MST) em recente noticiário da TVI. Devo esclarecer que MST é talvez a única figura publica que realmente admiro em Portugal. Pela inteligência, perspicácia, cultura, espírito crítico e, sobretudo independência, embora esteja longe de primar pela simpatia. E como escritor, já me fascinou também, com a sua obra “Equador” (ainda não tive oportunidade de ler a última). Mas o seu ponto fraco é exactamente a sua atitude perante a questão do tabaco. Fumador inveterado, MST defende com unhas e dentes o seu direito de fumar onde e quando muito bem entender e apelida de fundamentalistas quaisquer iniciativas no sentido oposto. Eu também acho que MST deve fumar quando e onde lhe apetecer. Desde que não obrigue outras pessoas a respirar o fumo dele ou as pressione para não frequentar espaços públicos. É ele quem tem de procurar espaços que permitam o fumo ou fumar ao ar livre. Foi patética a forma quase infantil e mesquinha como criticou a opção de um restaurante de que era cliente, declarando que ia mudar de restaurante e vaticinando que o outro ia perder clientes. Não creio Sr. MST, creio até que vai ganhar. Veremos se o futuro me dá razão.
Para terminar, acredito que fumar se vá tornando cada vez mais um acto absolutamente individual que se pratica em casa de cada um ou ao ar livre. Essa parece-me a situação socialmente mais correcta. Então, ficaremos “apenas” sujeitos à imensa poluição ambiental e atmosférica, provocada pelos gases de escape dos automóveis, dos aviões e das indústrias. Mas isso é outra guerra.
Popeye9700@yahoo.com
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